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Centro Maria do Pará de Xinguara encerra 2015 com Campanha do Laço Branco

d2ed9200-5469-4e06-bfd2-66867a0359e0 O Centro de Referência Especializado Maria do Pará, em Xinguara, aproveita a Campanha 16 Dias de Ativismo para encerrar o ano de 2015, com a Campanha do Laço Branco pelo fim da Violência contra Mulheres.

Para a coordenadora do Centro Maria do Pará, em Xinguara, Nancy Brandeburg da Silva, o Centro tem recebido grandes apoios da sociedade civil organizada e da população, sem contar com o total apoio da prefeitura municipal através da secretaria de assistência social.

Nancy, ao falar com nossa reportagem se mostrou bastante contente com apoio recebido pela classe masculina durante a campanha, “recebemos um grande apoio dos homens xinguarense, autoridades abraçaram a causa contra a violência do gênero, isso que faz com que buscamos cada vez mais combater a violência contra a mulher”, disse Nancy.

Campanha 16 Dias de Ativismo

ee5dfdf6-722d-4ff6-86aa-e8d2c35f8ad9A Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres é uma mobilização anual, praticada simultaneamente por diversos atores da sociedade civil e poder público engajados nesse enfrentamento. Desde sua primeira edição, em 1991, já conquistou a adesão de cerca de 160 países. Mundialmente, a Campanha se inicia em 25 de novembro, Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher, e vai até 10 de dezembro, o Dia Internacional dos Direitos Humanos, passando pelo 6 de dezembro, que é o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres.

No Brasil, a Campanha acontece desde 2003 e, para destacar a dupla discriminação vivida pelas mulheres negras, às atividades aqui começam em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra.

No Brasil, além dos movimentos de mulheres, a Campanha dos 16 Dias de Ativismo recebe adesões institucionais, como da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, da Procuradoria da Mulher no Senado, da Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados, do Ministério da Justiça, do Ministério da Saúde, dos Juizados e dos Núcleos do Ministério Público e da Defensoria especializados na aplicação da Lei Maria da Penha nos Estados, entre outros.

Campanha do Laço Branco

a1f627fd-c1f0-4cab-b9e8-195ecbb81f9cNo Brasil, a Campanha do Laço Branco tornou-se uma das parceiras no enfrentamento à violência de gênero, atuando por meio do Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde e da ECOS – Comunicação e Sexualidade, ambas organizações sediadas em São Paulo. Com o objetivo de envolver os homens no ativismo contra a violência de gênero, a Campanha foi criada por um grupo de homens canadenses que se indignaram com o massacre na Escola Politécnica de Montreal com o objetivo de mostrar que existem homens que repudiam o sexismo e as práticas violentas contra as mulheres. No dia 6 de dezembro de 1989, Marc Lepine, de 25 anos, invadiu uma sala de aula da Escola Politécnica e assassinou 14 mulheres, suicidando-se em seguida. O rapaz deixou uma carta em que afirmava que não suportava a ideia de ver mulheres estudando engenharia, um curso tradicionalmente dirigido ao público masculino. O crime mobilizou a opinião pública e gerou amplo debate. Um grupo de homens do Canadá decidiu se organizar em torno da Campanha do Laço Branco para dizer que existem homens que repudiam a violência contra mulheres.

Durante os 16 Dias de Ativismo, a Campanha do Laço Branco participa distribuindo laços brancos para os homens que, ao aceitarem a fita, estão se comprometendo a combater a violência contra as mulheres em todas as suas formas.

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