Cidades

Fiscalização apreende 5 mil anúncios publicitários irregulares em Goiânia

Agência de Meio Ambiente intensificou monitoramento contra setor imobiliário.
Material apreendido é encaminhado a galpão e pode ser reciclado.

Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera

5f57dd600a02d4afd3621f3757cb411519fd2f4bA fiscalização contra publicidade irregular em Goiânia apreendeu, desde o início deste ano, mais de cinco mil anúncios irregulares na cidade. Para facilitar a identificação dos autores das infrações, que na maioria das vezes são do setor imobiliário, a Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) fez uma parceria com o Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Goiás (Creci-GO). Com isso, em uma semana, a agência aplicou 250 infrações.

“Os ficais municiados de câmeras fotográficas encaminham para o Creci a imagem com o dado do infrator e telefone e automaticamente eles devolvem, também através de dados digitalizados, a identificação desse infrator”, explica o diretor de fiscalização da Amma Gustavo Caetano.

As publicidades irregulares são aquelas colocadas em árvores, postes e canteiros centrais das avenidas. A multa para esses casos é de R$ 1 mil e dobra em caso de reincidência, segundo a Amma.

Material apreendido vai para galpão da Amma (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Material apreendido vai para galpão da Amma
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

Caetano acredita que a intensificação da fiscalização deve reduzir o número de infrações. “Com o aumento da punição dos infratores a gente espera que os infratores se sintam inibidos e até prejudicados com o valor elevado das multas que vão ser aplicadas”, diz.

Segundo a Amma, todo o material apreendido é encaminhado para um galpão. O material passa por uma triagem e aquilo que pode ser reutilizado vai para uma oficina. Uma barra de metal que dava sustentação para um outdoor irregular pode, por exemplo, se transformar em base para uma lixeira. “É bom saber que o serviço da gente vai ser bem utilizado na cidade, aproveitando o material que foi apreendido”, afirma o serralheiro Carlos Batista. O que não é reaproveitado é encaminhado para o aterro sanitário.

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