Polícia

Água Azul do Norte: Homem é encontrado morto em matagal

O Sub Tenente Divino foi ouvido em termo de declaração pelo Delegado José Ourimaldo, titular da Delegacia de Xinguara, na manhã desta terça-feira (19), na declaração do Sub Tenente, ele disse que no dia 18 de novembro por volta das 07:20h, ele se encontrava-se no destacamento da Polícia Militar de Água Azul do Norte, oportunidade que recebeu um telefonema de uma senhora de nome Vanderleia, a qual informou que havia um homem caído próximo a casa de sua mãe, na Tupanci.

A informação era de que o homem estava bastante ensanguentado, o Sub Divino imediatamente ordenou que seus policiais fossem até ao local para averiguar a informação, ao chegar ao local informado, constataram a veracidade do fato. A vitima identificada como Paulo Gonçalves de Areia Leão foi socorrida pelos policiais militares e encaminhada para o Hospital Municipal de Água Azul, de onde foi encaminhado em estado grave para o Hospital Regional de Redenção.

O Sub Tenente, informou também que no mesmo dia por volta das 12:00h, ele foi procurado por um senhor de nome Juraci, dono do Sitio onde Paulo trabalhava, Juraci disse ao Sub Divino que estranhou uma marcas em sua propriedade, como se alguma coisa estivesse sido arrastada, Juraci decidiu verificar o que tinha acontecido ali, ele constatou que realmente algo tinha sido arrastado para dentro do mato.

Ao seguir as marcas, Juraci se deparou com o corpo de um homem que foi identificado como Hamilton Alves de Jesus, companheiro de trabalho de Paulo, pois ambos estavam trabalhando na propriedade de Juraci. As duas vitimas prestavam serviços para um homem chamado Carlos Figueiredo dos Santos, o qual empreitou diversos serviços na terra de Juraci.

Juraci contou ainda para o Sub, que já havia pagado Carlo pelos serviços combinados e que Carlos se compromissou de contratar outras pessoas para a execução dos serviços. Paulo e Hamilton foram os contratados por Carlos, o empreiteiro foi procurado mais não foi encontrado, os policiais foram até a residência de Carlos, onde sua esposa informou que ele tinha desaparecido da cidade, ela afirmou ainda que seu esposo tinha recebido de Juraci o dinheiro da empreita, mas não pagou seus funcionários, Hamilton e Paulo.

Para Divino, comandante do destacamento da Polícia Militar de Água Azul, Carlos matou Hamilton e tentou matar Paulo, para não pagar o dinheiro que eles haviam ganhado por prestar os serviços, senão não havia motivos para ter fugido, como fugiu.

A busca por Carlos Figueiredo vai continuar, tanto pela Polícia Militar, quanto pela Polícia Civil, para que com sua prisão o inquérito policial seja concluído.

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