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DENÚNCIA: Desvalorização na educação pública de Xinguara penaliza professora com subtração nos vencimentos

Da redação

As consequências de uma gestão sem transparência e considerada perseguidora, tem levado o secretário Municipal de Educação, Vilmones Silva a se explicar às autoridades, principalmente pelo fato de haver diferença entre o salário pago que vem demonstrado em contracheque, recebido pela professora Luzicláudia França da Silva, e o que consta no Sistema de Informação Sobre Orçamentos Públicos em Educação – SIOPE, do Ministério da Educação.

Professora Luziclaudia concede entrevista ao site

Denúncia da professora Luzicláudia França da Silva, professora efetiva do quadro da Secretaria Municipal de Educação de Xinguara, sudeste paraense, trouxe à tona os atos em que estão sendo considerados por ele, e já em poder do Ministério Público Estadual, como sendo irregulares por parte do titular da Semed, Vilmones Silva.

Segundo ela, logo após a reivindicação por garantia de direitos e melhorias salariais, alguns professores tiveram a carga horária cortada, sem nenhum tipo de justificativa, quando teve a redução para apenas 100 horas, com um corte de 70 horas, em 2015, tendo sido transferida de escola por várias vezes. “Pela manhã eu estava lotada numa escola, a tarde em outra”, diz.

FATO GRAVE

No ano passado, relata ela, recebeu uma ligação da Coordenadora do Sintepp, Maria Reis, lhe perguntando se tinha conhecimento do valor de seu salário no portal do Sistema de Informação Sobre Orçamentos Públicos em Educação – SIOPE.

Surpreendida com a indagação, Luziclaudia teria afirmado que não tinha conhecimento, sendo informada pela Coordenadora do Sintepp de que constava o valor de quatro mil e duzentos e quarenta reais e noventa centavos (R$ 4.240,97) no portal do SIOPE. Entretanto, em seu contracheque, para a mesma data, valor recebido por ela, foi de apenas mil e oitocentos e quarenta e dois reais (R$ 1.842,00), neste caso, referente a 100 horas/mês de trabalho.

Outro agravante, segundo ela, trata refere-se à contratação de professores cuja carga horária levou à lotação superior em relação a ela, como concursada, conforme documento expedido ao secretário Vilmones, perguntando “por que os professores contratados pela SEMED ocupam carga horária máxima determinada pelo PCCR, em contra partida, os EFETIVOS exercendo lotação mínima estipulada na mesma Lei?”, indaga ela no documento.

Luzicláudia tem se demonstrada indignada com a situação, mas assegura que vai lutar por seus direitos, não permitindo que as conquistas dos servidores em educação pública sejam subtraídos. Para ela, a maldade de quem deveria agir com responsabilidade e valorizar os educadores, neste caso e em tantos outros, estão mais a serviço de interesses de setores que não estão nem um pouco preocupados com a educação, nem ainda com a formação digna de inúmeros alunos da rede pública de ensino.

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