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Governo do Pará começa em Belém a instalação de hospital de campanha

As outras três unidades, em três regiões, que apoiarão o atendimento a pacientes de Covid-19 serão montadas a partir da próxima quinta-feira

Após os processos de higienização e limpeza no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, nesta terça-feira (31), o Governo do Pará começa a instalação em Belém do primeiro hospital de campanha do Estado, com 420 leitos de baixa complexidade. Os demais hospitais, previstos para Marabá, no sudeste; Santarém, no oeste, e Breves, na região do Marajó, que acrescentarão outros 300 leitos ao sistema público de saúde, começam a ser instalados na quinta-feira (2). A iniciativa faz parte do conjunto de ações determinadas pelo governo do Estado para combater a pandemia de Covid-19.

O governador Helder Barbalho esteve no Hangar acompanhando a chegada da equipe técnica responsável pela logística dos quatro hospitais, que receberão pacientes com sintomas leves ou moderados da doença, sem a necessidade de internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). As estruturas que separarão os leitos e demais espaços de atendimento já estão sendo montados e pintados.

“Em Belém já começou. No interior também já foi feita a limpeza no Centro de Convenções de Marabá e nos estádios de Santarém e Breves. Inclusive a decisão pelo local para o hospital de campanha do Marajó tem a ver com o fato de ser ao lado do Hospital Regional, o que vai facilitar a integração. E assim mantemos os prazos já definidos. Em Belém fica pronto dia 06 de abril; Marabá, no dia 7; Santarém, no dia 10, e em Breves no dia 11”, detalhou Helder Barbalho. A gestão hospitalar será feita por organizações sociais.

Retaguarda – O secretário de Estado de Saúde Pública, Alberto Beltrame, explicou que os hospitais de campanha são infraestrutura de retaguarda e referência para o tratamento da Covid-19 em todo o Estado. “Esses quatro espaços são a garantia do tratamento adequado, da preservação da saúde nos casos de média complexidade, para também garantir nos outros 11 hospitais de referência aos pacientes considerados graves”, reforçou.

Ainda segundo Alberto Beltrame, os pacientes serão encaminhados por outras unidades de saúde – os hospitais de campanha não serão “porta aberta” ou funcionarão como pronto-socorro. “Esse encaminhamento deve vir das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Unidades de Atenção Básica. As pessoas não devem vir diretamente para cá. Aqui é uma retaguarda para a estrutura física dos outros hospitais permanentes já referenciados”, orientou.

Cada leito custará, em média, R$ 5 mil ao Estado, e o tempo de operação no Pará será de no mínimo 120 dias (quatro meses). A expectativa é de funcionamento em 20 dias, a contar da data de início de cada instalação.

Hospital de campanha é o termo militar usado em situações de desastres ou calamidade pública, para definir uma pequena unidade médica móvel, ou mini-hospital, que cuida temporariamente de pacientes antes que possam ser transportados com segurança para instalações permanentes.

(SECOM) 

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