A expectativa para quem precisa viajar pela BR 155 que liga o sul e sudeste do Estado do Pará, de que logo estaria em boas condições de tráfego, parece que ainda irá perdurar por bastante tempo.
Os buracos, a poeira, a falta de sinalização, enfim, são diversos os transtornos vivenciados por quem precisa viajar ao longo do percurso da principal rodovia do sul sudeste paraense. Sem qualquer outra opção, a necessidade obriga veículos pequenos e grandes a se espremerem entre um buraco e outro, e enfrentarem o abandono que se fez nos últimos anos, mesmo depois de federalizada.
Até se iniciou uma recuperação, no ano passado, contudo, há meses não se vê nenhum maquinário realizando qualquer tipo de trabalho nos locais mais precários, nenhum tipo de tapa buraco, a não ser uma equipe de topografia que mede e remede trechos da rodovia, o que, não resolve o problema dos usuários.
Segundo informações levantadas por nossa reportagem, o Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre – Dnit, não repassou recursos a várias empreiteiras, o que teria causado a paralisação de obras que estavam sendo realizadas em várias rodovias do país.
Outra informação é de que, uma equipe da empreiteira Tamasa Engenharia S.A, responsável pela recuperação da BR 155, no trecho entre Xinguara a Eldorado dos Carajás, deve chegar semana que vem, mas que as obras não serão retomadas enquanto estiver no período chuvoso, com isso, estará apenas fazendo alguns levantamentos no trecho, para que após as chuvas, as obras sejam retomadas.
Enquanto isso, em alguns trechos, arvores estão tomando parte da rodovia, em alguns pontos da BR, carros precisam parar enquanto o outro passa, pois arvores caída na pista, impede a passagem de dois carros ao mesmo. O tempo de viagem no percurso que vai de Eldorado do Carajás a Xinguara tem se tornado cada vez maior e mais dificultoso. (Texto: Roserval Ramos e Antônio Guimarães)
