Pistoleiro que matou o Ex-vereador Biro-Biro está preso em Goiás

Através do trabalho de investigação da equipe da Polícia Civil do Pará, sobe o comando do delegado Dr. Luiz Antônio Ferreira, titular da DEPOL de Xinguara, com o apoio de Policiais Civis da Superintendência Regional do Araguaia Paraense, que tem em seu comando o renomado delegado Dr. Antônio Carlos Miranda e mais o apoio da Polícia Civil do Estado de Goiás, o pistoleiro Manoel Pereira Oliveira de 39 anos de idade que matou o Ex-vereador Elpídio Pereira da Silva, o “Biro-Biro”, da cidade de Xinguara e estava foragido da Justiça paraense, foi preso na manhã desta sexta-feira 28 de fevereiro de 2014, na cidade de Luziania no Estado de Goiás, que fica a 58 km do Distrito Federal.

O crime que vitimou o Ex-vereador e pecuarista Elpídio Pereira da Silva “Biro-Biro” aconteceu no dia 06 de fevereiro de 2013, por volta de 12 horas na PA 279, próximo à cidade de Xinguara onde Ex-vereador morava. Biro-Biro foi morto dentro de sua camionete sem ter chance de defesa, o caso na época foi conduzido pelo delegado Dr. José Orimaldo, que após seis dias do crime ter acontecido, deu o caso como elucidado. Na conclusão do inquérito policial o vaqueiro Manoel Pereira Oliveira foi apontado como executor do crime, segundo as investigações Manoel teria matado Biro-Biro incentivado pela senhora Kátia Dias Ribeiro, de 49 anos, ex-cunhada da vitima.
O crime teria sido primeiramente arquitetado pelo próprio criminoso, com a alegação de que

Elpídio teria assediado sua mulher. Ao saber da intenção do vaqueiro, Katia o instigou para que cometesse o crime e ainda teria lhe ofertado certa quantia em dinheiro pelo serviço. Manoel, se passando por fazendeiro, e usando o nome fictício de “Carlos”, telefonou para a vítima com a desculpa de contratar seus serviços para fazer a medição de uma terra. “Biro-Biro” trabalhava como consultor em georreferenciamento de terras em propriedades rurais da região. Sem imaginar que se tratava de uma emboscada, “Biro-Biro” foi ao encontro do suposto fazendeiro que o aguardava às margens da PA-279. Ao abrir o vidro da caminhonete para conversar com ele, recebeu um tiro à queima roupa, e morreu na hora.

Conforme foi dito pelo delegado José Orimaldo na época do crime, “foi durante as investigações que a Polícia chegou a duas testemunhas-chave do crime”. “Foram elas que disseram o nome do criminoso e onde a moto usada no crime estava escondida”. “A testemunha que delineou a participação de Kátia no crime foi à mulher do homicida, Luzenir”. Ela contou detalhes do crime ao delegado, e acusou a participação de Katia. Durante acareação feita entre as duas, Luzenir manteve todas as acusações.
O delegado, Luiz Antônio falou por telefone com nossa equipe e disse que a papelada está sendo preparada para que o pistoleiro seja recambiado para o Estado do Pará. Mais precisamente para o Centro de Recuperação Regional de Redenção, (CRRR), onde ficará preso aguardando decisão da Justiça.