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Água Azul: o fazendeiro Jadir Souto foi morto e sua companheira presa acusada de ser a autora do crime

O Delegado de Polícia Civil José Orimaldo Silva Farias prendeu, nesta segunda-feira, 13, Suelisam Trindade Borges, 32 anos, que mantinha relação conjugal com o pecuarista Jadir Leal Souto, 77 anos. Ele foi assassinado na noite do último domingo, 12, de forma cruel, na Fazenda Santa Maria, de sua propriedade, na região do Mineirinho, zona rural de Água Azul do Norte.  De acordo com a polícia, ela é a principal suspeita do assassinato do fazendeiro, pois, em seu depoimento, entrou em contradição em várias ocasiões.

De acordo com o depoimento de Suelisam, ela e Jadir estavam na sede do município quando resolveram voltar para a propriedade, onde moravam, chegando por volta das 15h30. O pecuarista teria trocado de roupa e se dirigido ao pasto, para tratar do gado. Por volta das 19h, devido à demora do homem, ela teria ido até a cerca e dito que já estava tarde.

Jadir, teria dito que voltaria logo, o fez meia hora depois, sentando com a mulher para descansar antes de ir tomar banho. Nesse momento, ainda segundo o depoimento de Suelisam, eles ouviram pancadas na porta da cozinha, como se alguém estivesse tentando arrombá-la.

O homem teria se levantado para segurar a porta e mandado que ela corresse dali. Suelisam Borges, conta ainda no depoimento que correu na escuridão e sentiu que alguém tentou segurá-la pelos cabelos, mas não conseguiu, tal pessoa passou a correr atrás dela, porém sem alcançá-la, até que ela chegou a uma fazenda vizinha e pediu ajuda.

Dali ligaram para a polícia, que, se dirigiu à Fazenda Santa Maria e encontrou Jadir Souto morto, de bruços, sobre uma cama, com o corpo carbonizado, assim como o colchão.

Delegado diz que depoimento tem diversas contradições

De acordo com o delegado José Orimaldo, que é titular de Xinguara, mas está respondendo por Água Azul, devido à folga do titular daquela Delegacia de Polícia, entre as várias contradições no depoimento da mulher, num primeiro momento ela disse que as janelas da casa foram arrancadas e jogadas ao chão, depois contou que, em verdade, foram arrombadas de fora para dentro.

Entretanto, durante os primeiros levantamentos no local do crime, as duas versões não condizem com a realidade: “As janelas não só não foram arrancadas quanto não foram arrombadas de fora para dentro. Estão lá, no mesmo lugar e foram arrombadas de dentro para fora. Com base nessas e outras contradições, vamos pedir a prisão preventiva dela à Justiça”, disse o delegado.

O corpo de Jadir Souto está sendo periciado no Instituto Médico Legal de Marabá (IML) para que a perícia determine se ele foi queimado vivo ou se foi assassinado e depois teve o corpo carbonizado.

A morte do fazendeiro está repercutindo bastante em Água Azul, onde Jadir Souto era bastante conhecido e respeitado, e também na região.

FONTE: blogdojoaocarlos

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