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Projeto Biizu – Edital 2017 para cadastro de monitores já está aberto

392J6726-498x295Um dos mais importantes projetos de educomunicação do Estado do Pará, o Projeto Biizu, abre novamente seu edital para cadastro de facilitadores das diversas áreas da comunicação. Publicado nesta segunda-feira (16) no Diário Oficial do Estado, o edital prevê a inclusão de novas áreas de atuação e abrangência. O cadastro inteiramente on-line possibilita a inclusão de profissionais de todo Pará.

Além das tradicionais oficinas de fotografia, grafite, desenho, publicidade e propaganda, audiovisual, jornalismo, mídia comunitária, mídias móveis e mídias sociais, o Biizu agora também passa a levar oficinas de contação de histórias, produção cultural, relações públicas e letras, aumentando assim sua proposta, que é a de integração dos recursos da comunicação e educação.

“Com o cadastro de profissionais de todo o estado podemos, após o treinamento específico do Biizu, ampliar a quantidade de oficinas e a interiorização, além de garantir oportunidade a mais profissionais e valorizar a produção regional, integrando mais o Pará por meio da comunicação”, destaca o secretário de Comunicação, Daniel Nardin.

Já os alunos da oficina de audiovisual tiveram a chance de colocar a mão na massa e produzir um curta metragem. Sob a responsabilidade do diretor de vídeos Thiago Souza, os 22 alunos inscritos saíram pelas dependências da Faculdade da Amazônia (FAAM), em Ananindeua, colocando em prática tudo o que aprenderam com o profissional.  FOTO: CARLOS SODRÉ / AG. PARÁ DATA: 25.02.2016 BELÉM - PARÁ
Já os alunos da oficina de audiovisual tiveram a chance de colocar a mão na massa e produzir um curta metragem. Sob a responsabilidade do diretor de vídeos Thiago Souza, os 22 alunos inscritos saíram pelas dependências da Faculdade da Amazônia (FAAM), em Ananindeua, colocando em prática tudo o que aprenderam com o profissional.
FOTO: CARLOS SODRÉ / AG. PARÁ
DATA: 25.02.2016
BELÉM – PARÁ

Segundo o diretor Rodolpho Moraes, da Diretoria de Comunicação Popular e Comunitária da Secom, responsável pelo Projeto Biizu, as novas oficinas chegam como resposta a demanda crescente do projeto. “Nos últimos dois anos as solicitações de parceria que nos chegavam continham oficinas que ainda não tínhamos previstas, mas que sempre entendemos como importantes e necessárias para esse processo transversal e interdisciplinar da educomunicação. Por isso, para 2017 resolvemos que essas necessidades seriam englobadas no que chamamos de nosso combo. Assim, as oficinas podem ser combinadas, aumentando as possibilidades de trabalho para atender o objetivo final dos nossos parceiros”, esclarece.

Rodolpho explica ainda que esse “combo do Biizu” é a composição de oficinas que são levadas aos parceiros, como de jornalismo, desenho e fotografia para montar um jornal, exemplifica. “É importante que haja um objetivo final quando o parceiro solicita nossas oficinas, como montar uma rádio escola ou um jornal, dentre outros, para que o processo tenha continuidade”, enfatiza.

Cadastro:

Como os demais editais de contratação, o edital 2017 do Projeto Biizu solicita os documentos básicos dos interessados, como identidade e comprovante de residência, além dos comprovantes de escolaridade e atividades profissionais.

Outra novidade é a possibilidade do cadastro de profissionais autônomos, sem graduação específica, como ministrantes. “Nós entendemos que atuações em áreas como a produção cultural, a fotografia, o desenho, o grafite, o audiovisual e a contação de história, o que vale é a experiência do profissional, já que são atividades que não pedem um curso universitário único”, informa Rodolpho Moraes.

Para efetuar o cadastro, o profissional interessado deve entrar no site da Secom (http://www.secom.pa.gov.br/) baixar e ler o edital, preencher a ficha cadastral e enviar as cópias dos documentos indicados. Rodolpho ressalta que o preenchimento do cadastro é necessário para que um maior número de profissionais possa ser contemplado em todo o estado.

Democratização da comunicação:

Iniciado em 2011, o Projeto Biizu vem trabalhando em escolas, organizações não governamentais, associações, instituições e centros comunitários de toda Belém, região metropolitana e cidades do interior do Pará. Entre 2011 e 2016, o Biizu atendeu mais de 10 mil alunos e passou por 40 municípios.

Nestes seis anos de atividades foram firmadas parcerias em diversas esferas, como com a Rede Cultura de Comunicação, Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), por  meio do projeto “Direitos Humanos em Cena”; Rádio Educativa Nossa Senhora da Conceição, em Abaetetuba; Secretaria de Estado de Turismo (Setur), com o projeto “Rota Turística Belém-Bragança”; com as Escolas Estaduais Albanízia Lima, Magalhães Barata e Escola Municipal Solerno Moreira, e com o Centro Juvenil Masculino – CJM, da Fundação Socioeducativa do Pará (Fasepa).

O maior objetivo desta nova fase é a construção de uma rede de comunicação alicerçada nos polos de comunicação popular e comunitária distribuídos nas doze regiões de integração do Estado.

Por Danielle Franco/ Secretaria de Estado de Comunicação – SECOM

 

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