Para uma parte dos assalariados brasileiros, o dia 10 costuma ser de recomeço no orçamento familiar por conta do recebimento do pagamento do mês. No Remo, este dia 10 de outubro pode também pode selar o início de um novo ciclo. Por acusações de irregularidades administrativas, o presidente do clube, Manoel Ribeiro, pode ser destituído do cargo.
A reunião do Condel (Conselho Deliberativo) é ordinária – ou seja, já estava prevista no calendário mensal de encontros -, mas terá a presença de outros conselhos, como o Diretor (presidido por Manoel Ribeiro) e o Fiscal (que apresentará levantamento com os dados que podem comprovar a má gestão do ‘Marechal da Vitória’.
No Remo desde 1955, octogenário Manoel Ribeiro tem repetido o discurso de que não renunciará ao cargo. Contra ele, pesam acusações de desorganização contábil e administrativa. Somente neste final de ano, o mandatário viu três pessoas do alto escalão de sua diretoria deixarem o clube, foram eles: os diretores de futebol Marco Antônio Pina ‘Magnata’ e Sérgio Dias, além do vice-presidente Ricardo Ribeiro. Este último, aliás, foi enfático ao afirmar que o motivo para o afastamento foi a falta de espaço para imprimir uma gestão moderna no clube.
Caso ‘Manel’ termine de saída do Leão, o clube terá de ser assumido interinamente por outro membro do Condir (Conselho Diretor), o que configuraria o quarto presidente do Clube do Remo nos últimos dois anos. Antes, foram: Pedro Minowa (renunciou em novembro de 2015), André Cavalcante (eleito em 2016 para mandato ‘tampão’ de apenas um ano) e Manoel Ribeiro (eleito em 2017 para o biênio até 2018).
Fonte: ORM
