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Polícia prende caseiro acusado de colaborar com autores da chacina

populaçao pedia pelo linchamenteo do acsuado  (1)Uma ação conjunta da Polícia Militar, Polícia Civil e Grupamento Aéreo da Polícia do estado do Pará, prendeu na tarde da última segunda-feira (23), o caseiro Batista Gomes do Nascimento, vulgo ‘’Neto’’, de 36 anos, acusado de participação na chacina da Colônia Estiva.

De acordo com o delegado Antônio Miranda, o acusado prestou auxílio aos matadores das seis vítimas, fornecendo informações aos acusados sobre a presença da polícia no local e também esteve na cena do crime, após a prática do delito.

A polícia acredita que ‘’Neto’’, ajudou até mesmo a limpar o local da execução, a casa onde houve tortura e as margens do rio, na intenção de retirar as marcas de sangue. A prisão de ‘’Neto’’, aconteceu em detrimento ao pedido de prisão temporária solicitada pela Polícia Civil de Redenção, que foi acatado pela justiça de Conceição do Araguaia, através do juiz Wander Luís Bernardo, da 2ª Vara Criminal.

populaçao pedia pelo linchamenteo do acsuado  (3)Um grande número de pessoas se aglomerou em frente à sede da Superintendência de Polícia Civil, durante a apresentação do acusado para a imprensa na tarde da última segunda-feira (23). Populares queriam linchar Neto que foi conduzido sob um forte esquema de segurança. Foi necessário a Polícia Militar fazer um cordão de isolamento para conter os ‘’justiceiros’’ que através de gritos e vozes em alto som, incitavam o lixamento do preso. Por questões de segurança o acusado foi levado para uma Penitenciaria de Marabá, onde vai aguardar decisão da justiça.

populaçao pedia pelo linchamenteo do acsuado  (2)O delegado Antônio Miranda Neto, solicitou a transformação da prisão temporária do acusado em prisão preventiva.  Neto foi ouvido pela polícia no dia em que o crime foi descoberto, quando relatou que apenas conhecia os irmãos Jhonnys e Tonho, mas que não teve qualquer participação na execução. Para a polícia, Neto esteve na cena do crime, ajudou na fuga dos assassinos e também pode ter fornecido comida para os irmãos acusados de autoria da chacina. O suspeito negou as acusações e disse que apenas conhecia os irmãos pelo fato deles estarem trabalhando na construção de um barracão pertencente a sua patroa. ‘’Eu não tive participação e nem fui ao local do crime. Estou sendo acusado pelo ‘’Cabeça’’ que quer jogar a culpa em mim, simplesmente porque o Jhonnys e o Tonho trabalhavam para a minha patroa e ficavam lá em casa’’, disse Neto.

Ainda de acordo com o delegado Antônio Miranda, a caçada aos assassinos e aos demais envolvidos na chacina continua na área de mata da Colônia Estiva e será uma questão de tempo para que a polícia coloque todos atrás das grades. “O Estado também está fazendo a sua parte, portanto, estamos com policiais civis, militares e grupo aéreo, na missão de prender esses elementos que macularam o nome da região do sul do Pará, com a prática dessa barbárie’’. Disse Miranda

(Dinho Santos)

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