Educação

Greve dos professores em Xinguara virou caso de Polícia

Sede do SINTEPP, em Xinguara
Sede do SINTEPP, em Xinguara

A assembleia do SINTEP, Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará, que aconteceu nessa quinta-feira (08), na sede do SINTEPP, por pouco não terminou em agressão física entre os profissionais que estão em greve e os que não aderiram o movimento grevista. O tumulto começou depois que a mesa diretora da assembleia anunciou que os professores que estavam trabalhando normalmente, não teriam direito a voto sobre a pauta, que era a contra proposta do governo municipal.

O caso foi parar na delegacia de Polícia Civil da cidade. Aproximadamente 20 professores acompanhados pelo secretario municipal de educação, Vilmones da Silava, se dirigiram até a delegacia para comunicar o fato à autoridade policial. O, B.O boletim de ocorrência foi registrado pela professora Thatiana de Oliveira Silva Júlio.

Acompanhe o relato de Thatiana de Oliveira no B.O:

Eu e outros vários profissionais da educação, estávamos na sede do SINTEPP, na condição de filiados ao Sindicato, para participar de uma Assembleia Geral convocada pelo coordenador do SINTEPP, Janesley de Siqueira, para o dia de hoje as 13:30h, cujo a pauta era a contra proposta do governo municipal em relação a greve dos professore e a campanha salarial da categoria. Ocasião em que solicitei a mesa diretora da Assembleia, que fosse colocada em pauta a votação da contra proposta feita pelo governo, porem a mesa diretora afirmou que nem eu e os outros profissionais que não aderiram a greve não teriam direito a votarem na Assembleia. Disse que na condição de afiliados ao Sindicato, teríamos sim o direto de votar, por que ninguém é obrigado a aderir a greve, podendo tranquilamente continuar suas atividades funcionais e mesmo assim participar das Assembleias do Sindicato. Todos os profissionais da educação, não grevistas, se sentiram preteridos e prejudicados em suas condições de filiados, pois foram obrigados diante de vaias e outro comportamentos agressivos a se retirarem da Assembleia sem poderem participar das decisões. Por esses motivos juntamente com meus colegas vamos representar junto ao Ministério Público, para solicitar quaisquer deliberações toma nesta Assembleia do SINTEPP. Declaração de Thatiana de Oliveira Silva Júlio.

Nossa equipe tentou falar por telefone com o coordenador do SINTEPP, Janesley de Siqueira, na intenção de ouvirmos a versão do Sindicato, mas fomos atendidos por sua esposa, deixamos recado para que ele nos retornasse a ligação, mas até o fechamento dessa matéria não tivemos nem um retorno.

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